4x4 Recife

30 janeiro 2006

Escada jan/06

João começando a brincadeira no primeiro obstáculo da trilha.
Sérgio e seu Troller tomando um belo banho no riacho. _____ Marcelo dando de beber aos seus 70 cavalos.
Gaúcho entrando forte na água.
Esq-dir: João, Sérgio, Gaúcho, Carlos (Escada), Marcelo, Cláudio e Lampião (Cabo).
Sem freio, jipe de João quase desce a ribanceira.
Bodinho de Cláudio entrando na lama.
Marcelo brincando na lama com o Samuca.
Gaúcho e Carlos fazendo pose pra foto, enquanto Lampião sustenta o jipe pra não virar.
Jipe do Gaúcho de outro ângulo. Pense numa torada de aço!
Marcelo tentando vencer atoleiro numa subida. Aqui, só Cláudio conseguiu subir sozinho. Essa foi difícil!

12 janeiro 2006

4x4 no Plaza Shopping out/04


4x4 Clube do Recife novamente marcando presença numa feira de esportes radicais do Shopping Plaza, em Casa Forte. Samurai de Sidney no hall do Shopping.
Jipe de Abraão ao lado do nosso stand na feira.









Um zequinha do outro abr/04

Sidney e Fred, um zequinha do outro, sozinhos fazendo trilha às margens da BR232.

11 janeiro 2006

Histórias do 4x4 - Edilson e Fieta

Texto: Edilson Vieira

Quem é um pouco mais antigo no 4x4 Clube do Recife lembra de Andréa Fieta, um italiano gente fina que tinha muitas qualidades, entre elas, uma Pajero Evolution comprada em São Paulo de um ex-corredor do Rally dos Sertões. Uma das poucas no Brasil na época. Pois bem. Em um dos levantamentos da Trilha Oficial do Clube, Fieta me chamou para ajudar a marcar a planilha (sim, sim, nossa trilha foi uma das primeiras planilhadas do circuito pernambucano). A idéia era utilizar meus conhecimentos de navegador de rally para elaborar a planilha. Nos encontramos lá na Muribeca. Eu me acomodei como pude no banco tipo concha da Evolution. Na verdade, afundei no banco (o navegador original deveria ser um urso polar, de 2,5 metros de altura e 170 quilos..). Apanhei um pouco para afivelar o cinto de 5 pontos (tinha correia até pra segurar o saco) e na minha frente, no painel, centenas de chaves, reloginhos e uma tela de televisão de 20 polegadas da marca “Garmin” que descobri depois ser um GPS. Demorou mais um pouco para saber o que era e pra quê servia um GPS. Claro que Fieta tratou de me ensinar em detalhes o que eram “waypoints” e “singletracks” ao mesmo tempo que fantasiava estar atrasado em duas horas numa especial do rally dos Sertões. Ou seja, eu que deveria ver cada detalhe da trilha para anotar no meu caderninho, quando muito enxergava um borrão colorido passar ao lado da minha janela e o italiano ensandecido exercitando a panturrilha da perna direita. Era engraçado (engraçado hoje, mas no momento foi assustador) andar a 120, 140 km/h numa trilha que mal acomodava a bitola da Pajero enquanto eu tentava balbuciar algo como: - Aquilo lá atrás era uma pedra ou um cachorro agachado?

Depois de idas e vindas, consegui rabiscar uns hieróglifos no caderno que até davam para começar a fazer a planilha. Estava me acostumando com o ronco ensurdecedor da cavalaria do motor da Pajero e a incrível bagunça de fios, rádios, cabos, fones, mangueiras, e extintores dentro da cabine, quando Fieta parou bruscamente o carro. Quer dizer, foi parado, quando o belo protetor de cárter em alumínio escovado encontrou uma raiz de Jaqueira mas decidida . A batida fez apenas alguns estragos no pára-choque de fibra da Pajero e no moral do italiano. Voltamos a trilha, dessa vez num ritmo bem mais lento e aí sim, pude fazer meu trabalho. Pelo menos até....nos perder. Sim, nos perdemos em pleno canavial. Não conseguíamos encontrar uma saída para a BR e nem ver um jipe sequer do resto da turma que estava em algum lugar daquele deserto verde. Minha experiência de navegador e meu apurado senso de orientação me diziam que estávamos em algum lugar do Brasil. Nada além disso. O italiano apertava enlouquecidamente as teclinhas do GPS ao mesmo tempo que proferia uns palavrões cabeludíssimos em italiano (pelo menos eu acho que eram palavrões...), até que fomos encontrados e resgatados pelo Sempre Alerta companheiro Jabú, que dispunha de uma ajuda muito mais eficiente do que satélites de posicionamento global ou navegadores decanos em provas de rally. Jabú estava na companhia do ZéPS, um morador das redondezas que,claro, conhecia a região melhor que qualquer satélite da NASA. O Zé nos mostrou que estávamos a menos de 1 km da estrada local de volta para casa. –Ahhh, ô GêPêSSS êstá dêscalibrado! Setenciou o italiano. E, antes que eu sugerisse parar num posto pra botar umas 30 libras de ar no aparelho, ele acelerou a Pajero Evolution até o fim da trilha, da aventura e da minha pretensão de correr o Paris-Dakar daquele ano. ;)

Holandeses abr/04

Sidney com seu velho e bom Samurai às beiras da linha do trem.
Cláudio e André com sua esposa (de laranja), mais 2 amigos zequinhas descansando da trilha numa sombrinha.

Reunião dez/05

Amigos do 4x4 reunidos no 3º jardim da Avenida Boa Viagem numa das quartas-feiras de encontro.
(clique na foto p/ ampliar).